segunda-feira, 30 de junho de 2008

Terroristas há muitos...

Não entrando sequer na discussão, acerca dos conceitos de terrorismo e de terroristas, e em particular da concreta situação entre as FARC e o Governo Colombiano. Discussão demasiado complexa, para ser explicitada com uma meia-dúzia de boutades!...

Pergunto só, ao Sr. Vereador do PS, se acaso se lembra da posição que o seu partido tomou, na Assembleia da República, e há bem pouco tempo atrás, a propósito do voto de pesar para a eminente figura da Democracia Portuguesa e da (re)conquista das nossas liberdades colectivas: o ínclito Cónego Melo...

Então, terroristas são só alguns?... Caso para dizer, recordando Vasco Santana: Terroristas há muitos...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hoje... como ontem...




A propósito da notícia do Público, tenho que dizer: sou benfiquista, e concordo inteiramente com o que tem sido feito pelo meu clube:


1.º As posições que tem tomado têm sido coerentes e consequentes com tudo o que tem vindo a defender, no que concerne à moralização da vida desportiva (e não está em causa, saber se o Luís Filipe Vieira é impoluto ou não... o que está em causa é a instituição SLB e essa tem andado bem em todo este processo);


2.º O papel da FPF e até da Secretaria de Estado do Desporto é bem maior e bem mais relevante do que o de andar com a selecção de futebol, repito: futebol, ao colo de dois em dois anos (Europeu e Mundial) a proclamar o orgulho pátrio e o unanimismo da Nação - e anda bem a instituição Benfica em denunciá-lo;


3.º Se o clube podia ir à Liga dos Campeões, e não o faz, por culpa exclusiva da FPF, pois muito bem: concordo que se defendam os legítimos direitos e interesses da instituição e se processem judicialmente os culpados;



É que não é preciso tirar um curso de Direito, para se perceber que a decisão produzida na ordem jurídica interna, no âmbito do processo apito dourado, transitou em julgado no que respeita à FCP, SAD., porque, mais do que não ter havido recurso, houve renúncia expressa, pelo punho da própria SAD, ao seu exercício (e não se venha com a história da carochinha, relativamente ao aproveitamento do recurso do Sr. Pinto da Costa à SAD... são questões totalmente diferentes, e qualquer jurista o deve saber) . Logo, é deveras estranho, ouvir um responsável pelo Departamento Jurídico da FPF, dizer que não tem a certeza, que não é bem assim, enfim, talvez, mas olhe que não... Tudo isto é absolutamente surreal, e faz parte com certeza, de uma qualquer realidade paralela, em que aliás, os organismos desportivos e os que os tutelam são tão profícuos e férteis...

Cassete... ou talvez não?!...

Lê-se no DN, de hoje, num determinado artigo de opinião:

"(...) Há soluções para as crises que aí estão? Evidentemente que há. É preciso mudar de paradigma, quanto mais rapidamente melhor. O neoliberalismo e o capitalismo de casino estão esgotados. As grandes concentrações de capital, a falta de ética nos negócios, os vencimentos milionários dos administradores dos bancos e das grandes multinacionais e a exploração infame dos outros trabalhadores estão a destruir o capitalismo que conhecemos no passado e que tanto se degradou nas duas últimas décadas. (...)".

Estas palavras são de Mário Soares, e obviamente, a primeira coisa que me ocorreu foi:

Então, mas afinal, isto não era o discurso da cassete!... Dou por mim a pensar, que talvez as cassetes sejam como os porcos de Orwell: umas mais iguais que outras...

quarta-feira, 4 de junho de 2008